Modelo da marca francesa disponibiliza
nada menos do que oito versões diferentes
para o consumidor
Vamos combinar que eu, você e a torcida do Flamengo – os anti inclusos –, já “torcemos o nariz” para alguma marca de veículos francesa pelo menos uma vez na vida. E não se tratava de xenofobia ou coisa que o valha. É que os carros sofriam com uma depreciação alta de preços e com uma espécie de “nariz empinado” das montadoras da terra do Louvre. No primeiro caso, a coisa ainda preocupa – os modelos realmente perdem valor, sendo carros mais para uso do que para negociar.
Já na segunda motivação, uma diferença real vem acontecendo ao longo dos últimos anos, com as montadoras de origem francesa se adaptando cada vez mais ao jeito de ser do consumidor brasileiro. Uma boa prova disso é o que a Peugeot fez com o seu 208 na versão 2018. Com preços que variam de R$ 52.290 a R$ 84.490, o modelo é vendido no Brasil com três motorizações: 1.2 Puretech de três cilindros com até 90 cavalos e câmbio manual, 1.6 flex de quatro cilindros com até 122 cavalos e câmbio manual ou automático e, por fim, o 1.6 THP turbo flex de quatro cilindros com potência máxima de 173 cavalos e transmissão manual de seis marchas.
Até aí, tudo bem. Mas o mais impressionante é que essas três motorizações desaguam em nada menos que oito versões para o mesmo modelo: Peugeot 208 Active; Peugeot 208 Active Pack; Peugeot 208 Allure; Peugeot 208 Allure AT; Peugeot 208 Urbantech AT; Peugeot 208 Sport; Peugeot 208 Griffe AT; e Peugeot 208 GT THP
VARIEDADE E SATISFAÇÃO
Assim, com uma gama de opções – e aqui não se trata de nenhum trocadilho, uma vez que a Peugeot, em Sergipe, é comercializada pelo Grupo Gama, ok? – tão variada, o modelo acaba caindo no gosto do cliente, até porque em todas elas há uma marca registrada da montadora: bom gosto.
Para-choque com aspecto mais moderno e com cromados extras, faróis de neblina, capô com vincos pronunciados destacando o leão cromado da marca. As rodas de liga leve aro 15 polegadas têm desenho sóbrio, enquanto os pneus de baixa resistência à rolagem são 195/60 R15, enquanto na traseira, o para-choque vem com sensor de estacionamento e as lanternas têm desenho inspirado nas garras do leão e iluminação por LED’s, ampliando o refinamento visual. Internamente o 208 é bem agradável e apresenta acabamento melhor que a média da categoria. O conceito i-Cockpit é um dos mais interessantes do mercado e apresenta visão superior e ampla da instrumentação, que tem ótima visualização das informações.
Quando tudo isso é somado à motorização, combinada com câmbios manuais ou automáticos, esse Peugeot ganha ainda mais personalidade. E, no final das contas, acaba sendo mais um modelo a ajudar a gente a “distorcer o nariz” para os veículos franceses. O que, em tempos de combate à segregação e aos radicalismos, é sempre uma boa pedida, né não?