Nos últimos anos, a voz das mulheres tem ganhado cada vez mais força. Ela ecoa nas marchas, redes sociais, no dia a dia e até mesmo em grandes premiações. Hoje, temos mais coragem de denunciar abusos, assédios, constrangimentos, diferenças salariais e tudo aquilo que já estamos cansadas de passar dia após dia, geração em geração.

No entanto, depois de tantos séculos de luta, pouca coisa mudou. Nós, mulheres, ainda recebemos cerca de 15% a menos do que os homens, mesmo estudando e trabalhando mais do que eles. Ainda estamos longe da cúpula do poder, da tomada de decisões e dos cargos de chefia.

Segundo um estudo divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 10,5% dos assentos da Câmara dos Deputados eram ocupados por mulheres em 2017. Trazendo para a realidade sergipana, dos 24 deputados estaduais, apenas quatro são mulheres. Já no mercado, apenas 37,8% dos cargos gerenciais eram ocupados pelas mulheres em 2016.

Hoje, trabalhamos em inúmeros cargos que há alguns anos eram considerados “profissões de homens” e provamos que temos a capacidade de fazer qualquer coisa que queremos. Mas ainda esbarramos em concepções retrogradas de que deveremos abrir mão de nossas carreiras por sermos mães.

Gostamos de flores e bombons, mas hoje, 8 de março, é um dia para celebrar as conquistas e continuar lutando por direitos iguais.

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