Uma gama de atividades representa no mercado o setor de serviços, que vai de bancos a seguradoras, de comércio a turismo entre outras

O setor de serviços que responde por 75,8% do PIB, cresceu 1,3% em 2018. Foi o que mais contribuiu para o avanço da economia. Registrou taxas positivas em todas as sete atividades pesquisadas. Atividades imobiliárias avançaram 3,1%, seguida por comércio (2,3%), transporte, armazenagem e correio (2,2%), outras atividades de serviços (1,0%), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (0,4%), informação e comunicação (0,3%) e administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,2%).

A gerente de Contas Nacionais do IBGE, Cláudia Dionísio afirmou que o desempenho do setor acontece porque “essas atividades foram beneficiadas por um mercado mais estabilizado, aliado à inflação mais controlada e pelo desemprego ligeiramente menor que o do ano passado”.

O deputado federal Laércio Oliveira defende a importância do setor desde seu primeiro mandato. Em 2011 criou a Frente Parlamentar em Defesa do Setor de Serviços para promover visibilidade para atividade diante da grandeza que os serviços representam na formação do PIB nacional. Anos depois essa frente foi incorporada à do Comércio formando-se a Frente Parlamentar do Comércio, Serviços e Empreendedorismo, considerada a segunda mais importante da Câmara dos Deputados, da qual Laércio é vice-presidente. “Acho que dar visibilidade ao setor ainda continua sendo o grande desafio”, explicou, acrescentando que os números mostram que a expansão da economia brasileira depende diretamente do crescimento deste setor, demonstrando que sua atuação tem relevância estratégica à geração de emprego no mercado de trabalho e disseminação de renda, especialmente nesse período de crise.

O presidente da Central Brasileira do Setor de Serviços (Cebrasse), João Diniz ressalta a importância e a pujança dos Serviços para o país. “Mais uma vez servindo de locomotiva da economia, setor responsável pelo emprego e renda de milhões, provando a vocação de desenvolvimento do nosso país, no mesmo caminho das principais economias mundiais, as quais o setor de serviços tem o mesmo papel”, explicou, afirmando ainda que esses números mostram que a expansão da economia brasileira depende diretamente do crescimento do setor, demonstrando que sua atuação tem relevância estratégica à geração de emprego no mercado de trabalho e disseminação de renda, especialmente no período de crise.

Diniz se refere ao fato de que o crescimento do setor de serviços é uma tendência mundial que ocorreu em maior grau nos países desenvolvidos e que agora também vem se manifestando nos países emergentes como o Brasil. O setor de serviços passou a ganhar uma maior relevância na economia do Brasil a partir da década de 1970, quando se expandiu em função do crescimento da industrialização do país. Afinal, por causa da intensificação e difusão da atividade industrial, aumentaram as demandas por diversos serviços, principalmente aqueles referentes ao transporte e à comunicação.

O diretor de Assuntos Governamentais da CEBRASSE – Central Brasileira do Setor de Serviços, Lívio Giosa, afirma que os dados apresentados relativos aos resultados do PIB 2018 demonstram que a economia saltou de um período de instabilidade para um novo patamar de estabilidade, com viés de alta para 2019. “Os principais fatores do ponto de vista econômico que levaram a esta percepção foram a redução dos juros, a redução da inflação e o índice de confiança dos empresários”, disse.

“Embora termos vivenciado um ano político e com profundo debate de posições ideológicas antagônicas, o Brasil demonstrou equilíbrio com investimentos externos ainda compondo uma potencial percepção de crescimento da economia a curto e médio prazos. A balança comercial positiva também contribuiu muito para estes resultados”, explicou Lívio.

O fundador da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) Percival Maricato afirmou que essa é mais uma demonstração da importância do setor de serviços. “Resultados que impactarão e beneficiarão demais setores e gerará expectativas positivas e segurança jurídica”.

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