O Tribunal Distrital de Tóquio (Japão) rejeitou hoje (11) o pedido do executivo franco-brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan Motor, para participar amanhã (12) da reunião da diretoria da Nissan.
No último dia 6, o empresário foi libertado, após 107 dias preso, e sob fiança.
Para o tribunal, a presença de Ghosn poderia gerar pressão sobre outros integrantes do comando da empresa. Ele foi afastado da presidência da montadora após sua prisão em novembro. Mas se mantém integrante do conselho.
Ghosn foi indiciado por violação agravada de confiança e subnotificação de sua compensação. Ele nega as alegações.
O advogado do empresário, Junichiro Hironaka, disse que seu cliente quer cumprir suas obrigações como membro do conselho participando da reunião.
Fonte: Agência Brasil, com informações da NHK, emissora pública de televisão do Japão.