Segundo o Caged, mail de mil postos foram fechados
Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Sergipe fechou o mês de março com menos 1.150 posto de trabalho, uma redução de 0,41% quando comparado com o mês anterior. O resultado puxado principalmente pelos setores da Construção Civil (-368) e da Agropecuária (-256). Apenas o setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública apresentou um saldo positivo no mês de março (1 vaga).
Aracaju e Laranjeiras foram as cidades com maior redução no número de postos de trabalho, 645 e 304 postos, respectivamente. Na capital sergipana a redução de 0,40% nos postos de trabalho se deu em razão das 4.311 demissões contra 3.666 admissões. Somente o setor da construção civil fechou 385 nesse período. Já a cidade de Laranjeiras teve uma redução no número de postos de trabalho puxado principalmente pelo setor da Agricultura, que fechou 156 postos.
As cidades que apresentaram uma aumento maior nos postos de emprego foram Nossa Senhora das Dores (+103), Propriá (+55), Salgado (+47), Barra dos Coqueiros (+31) e Simão Dias (+26).
O saldo de março deste ano (-1.150) ficou acima do apresentado no ano anterior, quando registrou a perda de 2.255 vagas. Na análise dos últimos 12 meses, após os dois picos na geração de emprego ocorridos em setembro (+4.068) e outubro (+2.499) do ano passado, pelo quinto mês consecutivo as demissões superam as admissões.
Em decorrência desse cenário, em 12 meses foram perdidos 386 empregos celetistas. Já no acumulado do ano, o saldo negativo é de 4.891 postos de trabalho.
De janeiro a março deste ano, dos oito setores observados, seis fecharam vagas. A indústria de transformação (-2.437) e agropecuária (-2.184)foram os que apresentaram piores resultados. Em contrapartida, os que se destacaram na criação de emprego foram Serviços (+897) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (+70).
O Brasil também registrou saldo negativo no mês de março (-43.196), assim como todas as suas regiões. A Região Nordeste destacou-se como a que obteve pior resultado (-23.728.). Na análise das Unidades da Federação, o maior ganho de emprego foi registrado em Minas Gerais (+5.163) e a maior perda em Alagoas (-9.636).