Enauta Sergipe S.A e Murphy Brasil Exploração e Produção de Petróleo e Gás LTDA também tornaram-se concessionárias no bloco marítimo

Foram assinados, na última semana, os contratos resultantes das rodadas de leilões promovidas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) em 2019, que ofertaram blocos no regime de concessão, nos quais tornaram-se signatárias cinco empresas que possuem poços na Bacia Sergipe-Alagoas (SE-AL).
 
As empresas ExxonMobil Exploração Brasil LTDA, Enauta Sergipe S.A e Murphy Brasil Exploração e Produção de Petróleo e Gás LTDA tornaram-se concessionárias no bloco marítimo, nas áreas SEAL-M-575, SEAL-M-505 e SEAL-M-637 respectivamente. Já as empresas Perícia Engenharia e Construção LTDA e Andorinha Petróleo LTDA receberam a concessão para exploração do bloco em terra correspondente à área de Piaçabuçu.
 
O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia (Sedetec), José Augusto de Carvalho, destaca a importância das rodadas de licitações para o crescimento econômico de Sergipe. “Os investimentos oriundos da exploração dos três blocos arrematados na bacia Sergipe-Alagoas irão fomentar não apenas a produção no setor do petróleo e gás, já que as novas empresas também impactam em outros setores do desenvolvimento do estado. A exploração destes campos trará milhões em investimentos para o nosso estado. Além desse aporte econômico, há um grande benefício também em termos de visibilidade, já que a Bacia Sergipe-Alagoas é uma das grandes apostas de investimento da ExxonMobil no Brasil”, completa.
 
Oferta Permanente
 
Os contratos foram firmados em regime de concessão a partir da rodada de leilões em Oferta Permanente. Nesta modalidade, são oferecidos blocos em terra e marítimos devolvidos à ANP ou ofertados e não arrematados em rodadas anteriores. Também fazem parte da modalidade campos devolvidos ou em processo de devolução à ANP.
 
A mudança de perfil das rodadas de leilões tem o propósito de oferecer atratividade às empresas, redirecionando seu olhar para pequenas e médias áreas antes vistas como inviáveis. Neste sentido, a participação das empresas atuantes na Bacia SE-AL nos contratos assume importância estratégica, inserindo Sergipe em um novo momento em se tratando da competitividade da matriz energética brasileira no cenário mundial.

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