Ele também contribui com um capítulo em um livro sobre o ataque dos alemães à costa sergipana

O professor Luiz Antônio Pinto Cruz, que leciona História nas turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Colégio Estadual Antônio Fontes Freitas, em Nossa Senhora do Socorro, participou de dois importantes projetos relacionados à participação de Sergipe e do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Com mestrado e doutorado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), ele estuda esse assunto desde a época da graduação, e por isso foi convidado pela Marinha do Brasil para organizar um dossiê intitulado “A Batalha do Atlântico na Costa do Brasil”.

Ele explica que esse dossiê procura entender como se deu a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, mostrando que o ponto de partida foi o torpedeamento de navios mercantes na costa de Sergipe. Como o professor é especialista nessa área, ele foi convidado pela Marinha, juntamente com a sua orientadora, professora Lina Maria Brandão de Aras, para organizar o dossiê. Historiadores, militares e civis do Brasil e de Portugal mandaram 32 artigos e os professores Luiz Antônio e Lina Maria tiveram que analisar e escolher 10 para serem publicados. O lançamento virtual aconteceu em dezembro de 2020 e, desde o mês de janeiro deste ano, os exemplares já estão sendo distribuídos para os autores.

Além desse projeto, ele também participou na redação do livro intitulado “Nordeste na Segunda Guerra Mundial”, escrevendo o capítulo “Aracaju Amedrontada: A ação do U-507 na Costa Sergipana”, obra organizada pela professora Flávia de Sá Pedreira. Neste capítulo que ele escreveu, o leitor pode encontrar mapas, fotos, documentos e muitas informações. “Mostra como Aracaju ficou amedrontada na Segunda Guerra. Na declaração de guerra do Brasil para a Alemanha e a Itália mostra os navios atacados em Sergipe e na Bahia como o principal motivo a levar o Brasil para a Segunda Guerra Mundial”, disse ele, explicando ainda que U-507 era o nome do submarino alemão que atacou a costa sergipana.

“Organizar um Dossiê da Marinha do Brasil e participar de um livro regional demonstra como nós professores da rede estadual contribuímos para a renovação do pensamento historiográfico brasileiro”, declarou.

 

Agência Sergipe de Notícias

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