O ministro do Supremo Tribunal Federal. Edson Fachin, acatando o pedido do procurador Rodrigo Janot, decretou a prisão temporária (cinco dias) dos delatores Joesley Batista e Ricardo Saud, do Grupo J&F. No entanto, Fachin não autorizou a prisão do ex-procurador Marcelo Miller.
A prisão dos delatores foi decretada porque eles são suspeitos de omitir informaões dos investigadores, o que quebra cláusulas do acordo.
No caso de Marcello Miller, a suspeita é de que ele teve uma conduta criminosa ao atuar para a J&F enquanto ainda integrava o Ministério Público. Miller se desligou da carreira de procurador somente em abril, mas, na polêmica gravação entre Joesley e Saud aparentemente gravada por descuido, os dois delatores sugerem que o ex-auxiliar de Janot auxiliou os executivos do grupo empresarial a negociarem os termos da delação premiada com a PGR.