O motorista de ônibus que se envolveu no acidente de trânsito provocando as mortes da cantora Eliza Clívia e de seu companheiro deve responder por homicídio culposo (quando não há a intenção de matar). Segundo os laudos, o motorista que vinha na preferencial, na rua Arauá colidiu com o veículo que cruzou a rua Maruim, sem respeitar a preferencial. A grande questão que está nas mãos da delegada de Delitos de Trânsito, Daniela Lima, é se houve imprudência do condutor do coletivo ou se houve dolo eventual(quando a pessoa corre o risco de provocar o evento morte). De acordo com as informações preliminares, o ônibus bateu após a frenagem com a velocidade de 70km.
Daniela Lima já recebeu os laudos periciais do caso e irá analisá-los nos próximos dias. Foram quatro documentos diferentes entregues, contendo os detalhes do inquérito policial. A delegada afirmou que, antes de se manifestar, precisa examiná-los com cuidado. “São volumosos, bem feitos, e preciso ainda conversar com peritos, para tirar eventuais dúvidas. Ainda tenho que analisar”.
A investigação passa por etapas como análise de imagens, depoimentos dos sobreviventes e perícias no local do acidente.
O ACIDENTE
A cantora Eliza Clívia e seu namorado, Sérgio Ramos, morreram em decorrência da colisão do carro de passeio em que estavam com um ônibus, no encontro das ruas Marium e Arauá, no centro da capital sergipana. Além das duas vítimas, o motorista Cléberton José dos Santos, o empresário da banda João Paulo Torres da Silva e Paulo Teixeira de Carvalho, sanfoneiro, ficaram feridos.
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