Papiloscopistas (profissionais que executam o processo de identificação humana por meio das impressões digitais), do Instituto de Identificação de Sergipe, órgão vinculado à Coordenadoria Geral de Perícias, identificaram nesse Habdalla Nascimento de Souza, vulgo “Bibi”, após prisão na malha rodoviária sergipana, pela Polícia Rodoviária Federal, com um automóvel roubado no Rio de Janeiro.
Inicialmente identificado como Diogo Nascimento Pereira, ele foi conduzido à Delegacia Plantonista Sul pelos policiais lotados no Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope) para o registro do Auto de Prisão em Flagrante por receptação de veículo roubado e adulteração de sinal automotor. Lá, a autoridade policial suspeitou sobre a veracidade da qualificação pela falta de documento e solicitou exame papiloscópico.
Como resultado, os papiloscopistas sergipanos identificaram que Diogo não era quem afirmava ser, quando consultada o prontuário civil fornecido pelo Instituto de Identificação do Rio de Janeiro. Na audiência de custódia, quando confrontado sobre a sua real identidade, Habdalla confessou ser foragido e utilizou o nome do seu irmão para escapar de perseguições sofridas por um grupo criminoso rival no Rio de Janeiro.
No estado fluminense ele possui mandado de prisão em aberto, pela morte do cadete do Exército Brasileiro, William dos Santos, no ano de 2016. A milícia a qual ele faz parte, localizada na comunidade da Carobinha, em Campo Grande, foi apontada como responsável pelo crime.