*Por Amanda Prata

É comum termos em casa uma “pequena farmácia” onde ficam guardados medicamentos. Mas qual é o lugar ideal para armazená-los?

O lugar ideal, é encontrar um espaço na casa que seja seco e fresco. Eles precisam estar em um cômodo onde haja livre circulação do ar, mas sem a entrada de luz direta. Portanto, a cozinha e o banheiro são os lugares inapropriados, devido a exposição a altas temperaturas e umidade.

Visando garantir a qualidade do armazenamento, o Ministério da Saúde elaborou um Manual de Boas Práticas para Estocagem de Medicamento, com dicas essenciais que farão toda a diferença na conservação e no uso correto dos medicamentos:

Evitar guardar os medicamentos com produtos de limpeza, perfumaria e alimentos;

  • Colocar na geladeira apenas os medicamentos líquidos, conforme orientação do profissional de saúde. Não acondicionar remédios na porta da geladeira onde sofre mais alterações de temperatura;
  • Usar o porta-comprimidos para guardar os medicamentos, somente a quantidade suficiente para no máximo 24 horas. Os recipientes devem ser cuidadosamente limpos, secos e identificados com os nomes dos remédios;
  • Não dividir os comprimidos sem marcação e não abrir aqueles que são revestidos por cápsulas;
  • Não triturar o medicamento e evitar consumi-lo com sucos, chás ou leites que podem impedir a absorção adequada do princípio ativo. Usar água para ingesta de medicamentos;
  • Manter os remédios nas embalagens originais para facilitar sua identificação e o controle da validade;
  • Observar frequentemente a data da validade e nunca utilizar medicamentos vencidos;
  • Consultar um farmacêutico caso observe qualquer mudança no remédio, como cor, mancha ou cheiro;
  • Guardar os medicamentos suspensos ou de tratamentos antigos em local separado dos remédios em uso;
  • Manter a receita médica junto aos medicamentos, para tirar possíveis dúvidas quanto ao uso.

É importante frisar quer todo medicamento deverá ficar longe do alcance das crianças, para que não tenha riscos de acidentes devido a toxidade e em caso de dúvidas e orientações consulte o seu Farmacêutico.

*Amanda Prata – Farmacêutica graduada pela Universidade Federal de Sergipe em 2007, Especialista em Gestão da Assistência Farmacêutica pela Universidade Federal de Santa Catarina em 2015.

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