Risco de alagamentos, deslizamentos de encostas e transbordamentos de rios em parte da região é grande

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), por meio da Defesa Civil Nacional, segue monitorando a situação das fortes chuvas que atingem Santa Catarina e Paraná. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), parte desses estados está em alerta vermelho, o que indica grande perigo de acumulados de chuvas até a noite desta quarta-feira (30).

De acordo com o Inmet, os acumulados podem superar 100 milímetros por dia. Com isso, o risco de alagamentos, deslizamentos de encostas e transbordamentos de rios em algumas regiões é elevado.

Entre as áreas que devem ser mais afetadas pelo desastre estão a Região Metropolitana de Curitiba, Vale do Itajaí, Grande Florianópolis, Sudeste Paranaense, Norte Catarinense, Sul Catarinense e a Região Serrana e o Nordeste Rio-grandense.

Diante da previsão, o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) opera com equipes de plantão para acompanhar o registro de qualquer ocorrência significativa e já comunicou as defesas civis estaduais do risco.

O coordenador-geral de Gerenciamento de Desastres da Defesa Civil Nacional, Tiago Molina Schnorr, pede para que a população fique atenta às informações oficiais e aos locais onde serão divulgados os alertas, além de adotar medidas de autoproteção.

“É fundamental que a população adote algumas medidas de prevenção, como desligar aparelhos elétricos e quadro geral de energia. Em caso de enxurrada, colocar documentos e objetos de valor em sacos plásticos. Já em situação de grande perigo confirmada, é importante procurar abrigo e evitar permanecer ao ar livre. A população precisa ficar atenta às informações oficiais e aos locais onde serão divulgados os alertas, além de adotar medidas de autoproteção”, observou.

Equipes do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina e o Paraná seguem trabalhando nas operações de busca no deslizamento de terra na BR-376. Segundo a Defesa Civil do Paraná, até o momento, um óbito foi confirmado. Ainda não há informações oficiais sobre o número de pessoas desaparecidas.

Para receber alertas por WhatsApp

Para ter acesso ao serviço, é necessário se cadastrar pelo telefone (61) 2034-4611 ou pelo link e, em seguida, interagir com o chatbot (robô de atendimento), enviando um simples “Oi”. Após essa primeira interação, o usuário poderá compartilhar sua localização atual ou escolher qualquer outra do seu interesse e, dessa forma, receber as mensagens que serão encaminhadas pelos órgãos de defesa civil locais.

Após o envio de qualquer mensagem pelo usuário, o robô encaminhará a pergunta se a pessoa deseja receber os alertas da Defesa Civil. Se sim, será disponibilizado no chatbot os termos de uso e política de privacidade, que regulamentam o projeto, e o pedido para o aceite do usuário.

Na sequência, será solicitado ao usuário que envie a localização que deseja receber os alertas. Podem ser cadastradas várias localizações diferentes, pensando nos lugares que frequenta, que deseja monitorar ou mesmo se for fazer alguma viagem.

São três diferentes possibilidades para o cadastro das localizações: a pessoa pode compartilhar a localização na mensagem (toque em Anexar > Localização); digitar o CEP e clicar em enviar ou, simplesmente, digitar o nome do município e enviar. Essas áreas de interesse podem ser editadas a qualquer momento.

Para receber alertas por SMS

A Defesa Civil Nacional orienta os moradores das regiões de risco a se inscreverem nos serviços de alerta, enviando um SMS com o CEP do local onde mora, ou outro local de interesse, para o número 40199.

Não há limite de locais cadastrados e o serviço é totalmente gratuito para a população. A partir da previsão de desastre, a população receberá um aviso contendo informações de risco e orientações para a autoproteção.

Outra recomendação é ficar atento aos alertas publicados no Twitter da Defesa Civil Nacional (@defesacivilbr) e do Instituto Nacional de Meteorologia (@inmet_).

Fonte: Brasil 61

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