A Guarda Municipal de Aracaju, órgão vinculado à Secretaria da Defesa Social e da Cidadania, lançou na última segunda-feira (13), uma campanha de conscientização para as pessoas que irão curtir o Carnaval.

A iniciativa, que consiste na divulgação de vídeos com paródias de marchinhas carnavalescas tradicionais, foi produzida e protagonizada por guardas municipais e busca conscientizar e orientar a população acerca de temas relevantes, como a importunação sexual, injúria racial, abuso de álcool e contra a discriminação de pessoas LGBTQIAP+, entre outras questões recorrentes nesse período festivo.

O diretor-geral da corporação, subinspetor Fernando Mendonça, explica como se deu o processo de criação dos vídeos e mensura os resultados alcançados até o momento. “Recebi com entusiasmo a ideia de produzirmos vídeos para as redes sociais que abordassem de forma leve e descontraída situações corriqueiras e ocorrências que enfrentamos em bloquinhos de Carnaval e outras festas. Nosso objetivo era o de conseguir passar as mensagens de um modo bem informal, falando a linguagem do povo, sem carregar os estereótipos que acompanham as instituições de segurança pública e acredito que conseguimos”, explica Mendonça.

Equipe de guardas municipais que produziu os vídeos

Os vídeos viralizaram em todo o país, sendo compartilhados em milhares de perfis das mais variadas redes sociais. Somente no perfil do Instagram do portal de notícias Metrópoles, um dos três mais lidos do país, até o momento, foram mais de 470 mil visualizações. Em outro perfil, dessa vez no Twitter, um dos vídeos bateu a marca das 400 mil visualizações, com os vídeos sendo comentados e compartilhados por personalidades como o apresentador, roteirista e ator Marcelo Tas.

A GM Valéria Oliveira, intérprete da marchinha “Maria Sapatão”, reforça a importância de projetos dessa natureza a fim de desconstruir preconceitos e ressignificar termos muitas vezes utilizados de forma pejorativa.

“Sou mulher, lésbica, mãe e trabalhadora da segurança pública. Minha orientação sexual já me fez sofrer muito preconceito declarado ou velado. Expor a minha imagem, cantando essa música e depois apresentando uma mensagem de amor, diversidade e respeito é algo libertador. Mostra que precisamos ser respeitados no período do carnaval e em todas as épocas do ano. Maria Sapatão pode ser Maria, seja de dia ou não ou até mesmo João”, afirma a GM Valéria.

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