Trabalho garante a saúde dos profissionais que estão em contato com os migrantes de diversas partes do país
Um local com grande fluxo de pessoas pode tornar-se perigoso para a sociedade, uma vez que o poder público não realize trabalho de precaução. Por esse motivo, a Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) realizam de 8h a 17h desta sexta-feira, 9, uma ação para vacinar todos os aeroportuários que trabalham no aeroporto internacional Santa Maria contra febre amarela, hepatite e tétano.
Por conta do período festivo o grande movimento de pessoas é intensificado, além disso, o Brasil vive um alerta em relação à febre amarela. Desta maneira o trabalho foi ampliando para garantir a saúde dos profissionais que estão em contato constante com os migrantes de diversas partes do país. “Nós estamos cumprindo uma determinação do Ministério da Saúde que abrange todos os aeroportuários. Nosso objetivo é vacinar 600 desses trabalhadores, prevenindo-os contra a febre amarela e outras que estejam em atraso. A ação de hoje foi intensificada devido ao período festivo, mas nós disponibilizamos esse serviço na unidade Augusto César Leite o ano todo”, explica Jennifer Sobral, apoiadora da 1° região de Saúde.
O campo de aviação de Aracaju possui ainda um agravante, o local fica em uma área menos urbanizada da cidade, onde normalmente se desenvolve os mosquitos que transmitem doenças como a febre amarela. “O aeroporto daqui, assim como acontece com os das demais cidades fica em locais mais rurais e é uma potencial porta de entrada para doenças, por isso nos preocupamos em realizar esse evento. Nosso intuito é prevenir qualquer eventualidade que poderia ser causada aqui em Aracaju” ressalta Gilson Resende, coordenador da Anvisa em Aracaju.
Para quem trabalha viajando esse tipo de iniciativa passa tranquilidade para que se cumpram seus deveres. “Esse trabalho é imprescindível, sobretudo para a gente que está sempre se deslocando, nas viagens de trabalho, estando expostos a situações mais perigosas para contagio”, afirma Arthur de Oliveira, soldado da Força Aérea Brasileira.
Mesmo os que trabalham em solo entendem a importância dessas ações de prevenção, como destaca Walacy César, técnico em suporte, que além da vacina contra febre amarela tomou ainda outras duas que precisavam ser renovadas. “Agora estou com o cartão de vacina regularizado. Nós trabalhamos em uma área de risco, por estar em contato com um grande número de pessoas dos mais variados locais, por isso esse acompanhamento é muito importante”.