Mesmo com o anúncio do reajuste salarial de 7,5%, várias categorias de servidores fizeram um protesto ontem na porta do Centro Administrativo da Prefeitura de Aracaju. Num ato simbólico para criticar a falta de diálogo com os sindicatos e a desvalorização do serviço público, o Sindipema queimou um boneco do prefeito Edvaldo Nogueira.
Além das críticas pelo descumprimento da Lei do Piso do Magistério, o Sigma (Guarda Municipal de Aracaju) também organizou uma manifestação contra a desvalorização salarial da categoria.
Da mesma forma, os Agentes Comunitários de Saúde e de Combate a Endemias, organizados no Sacema cobraram o cumprimento da Lei do Piso dos Agentes de Saúde.
A insatisfação de várias categorias de servidores públicos de Aracaju ocorre porque o diálogo e negociação junto à Prefeitura não adiantaram de nada. Desde o início da gestão, Edvaldo Nogueira não cumpre a Lei do Piso do Magistério, agora também não cumpre a Lei do Piso dos Agentes de Saúde e Combate a Endemias.
Segundo os sindicalistas, como se não bastasse, o reajuste salarial de 7,5% concedido pela Prefeitura não favorece aos servidores da Administração Geral que estão há 7 anos consecutivos sem reajuste e recebem pela tabela salarial deixada por João Alves em 2017. Para a Guarda Municipal, a Prefeitura aprovou um Plano de Carreira rejeitado pelo sindicato e que piorou a condição salarial da categoria.
A vice-presidente da CUT Sergipe, Ivônia Ferreira, participou do protesto do Sindipema levando o apoio da CUT aos servidores públicos de Aracaju desvalorizados pelo prefeito Edvaldo Nogueira.
“Precisamos dizer a Edvaldo Nogueira que nós somos empregados da população de Aracaju e que ele é pago com o dinheiro dos impostos igual a gente é, então nos respeite, pague o que deve, saia da escala de caloteiro porque professor não é caloteiro. Professor é trabalhador, a guarda municipal é formada por trabalhadores, assim como os agentes comunitários de saúde e de combate a endemias que servem a esta sociedade aracajuana que o senhor tanto desrespeita”, criticou a professora Ivônia Ferreira.
Fonte: Ascom/CUT-SE