Imagine uma pizzaria onde a pizza sai mais rápido que a capacidade dos garçons levarem à mesa. “Tem dias que a pizza tá na boqueta e os garçons ainda estão servindo as mesas”. Essa antes improvável pizzaria chegou num padrão logístico que vai fazer muito fast food ir lá pesquisar.
Um minuto e meio pra montar, dois minutos pra assar uniformemente no forno de esteira e mais um minuto pra cortar e verificar se o padrão foi preservado. Aí se foram 4 minutos e meio. E entram duas ao mesmo tempo, e o processo de assar não precisa encerrar pra entrarem outras duas, é um intervalo de 40 segundos para que as que foram na frente possam ‘caminhar’. Por onde se calcule, é a pizza mais rápida do velho oeste.
E foi com essa eficiência de quem conversa sobre logística sem perceber que está falando sobre logística que A Paulistinha, levada pelos sócios Joselito e Cássio, chegou a um nível de eficiência tão alto que acabou sendo reconhecida no último ano como melhor pizzaria no prêmio Melhores do Ano TAC. É teile e zaga.
A dupla que transformou a marca fez isso transformando produto e também estruturas. Em meados de 2017 inaugurou sua unidade na orla com um menu que foi além das pizzas, e estas também transformaram-se atualizadas pelo consultor Saulo Cavalcanti, e agora habitam um lindo salão envidraçado e uma varanda muito agradável na beira da praia.
Na segunda passada, a dupla reinaugurou a unidade da Francisco Porto seguindo os padrões arquitetônicos d’A Paulistinha da orla. Em nada lembra a antiga. O salão tem espaço para mais de 200 pessoas, os banheiros foram totalmente reformados e climatizados, há também um salão climatizado, tomadas para celular, telões e um espaço kids muito bacana.
Muito conforto pra gente já se vê nos happy hours por ali. Chopp gelado, música ao vivo – sexta agora mesmo tem -, caipirosca dobrada. No meio da semana vai ter dia que a gente vai pegar 2 pizzas por R$ 49,.30
A Paulistinha da Francisco Porto abre de segunda à segunda, das 18h às 24h, e vai mostrando que o trabalho sempre vence.