Não foi fácil chegar a esta constatação, mas as autoridades constituídas precisam tomar uma providência real sobre os rumos que a nossa sociedade está tomando, antes que seja tarde demais! O País ficou “anestesiado”, recentemente, com o escândalo envolvendo o desvio de R$ 6,3 bilhões do INSS, ou seja, “roubaram” dinheiro dos velhinhos aposentados, pessoas indefesas que foram vítimas de um dos maiores esquemas fraudulentos do Brasil.

Talvez para desviar o “foco” (ou não), eis que vem à tona a “febre dos bebês reborn”, que são bonecas ultrarrealistas que imitam recém-nascidos, que encantam crianças e vêm sempre acompanhadas de certidão de nascimento e carteirinhas de vacinação simbólicas, além de outras características que as aproximam de um ser humano. Só que aquilo que parecia ser uma simples brincadeira, agora parece “ganhar corpo” e virar assunto sério.

Transvestida de “bom humor” a “febre das bebês reborn” parece trazer à tona reflexos de uma sociedade adoecida, seja pelo descontentamento com o poder público, com os gestores de plantão, seja com o Poder Judiciário e com as demais autoridades constituídas. A impressão é que parece uma “fuga”, mas não apenas para “descontrair” ou “ganhar likes” nas redes sociais, mas pode ser um primeiro passo para uma realidade virtual, fora do senso comum.

Já sofremos com uma sociedade que é carente de bons hábitos, de investimentos em educação, que geralmente “repete” ou “copia” aquilo que ela enxerga como “comum” na internet. Os “memes” envolvendo os “bebês reborn” chegaram nos espaços preferenciais de agências bancárias, dentro do transporte público e nas filas de supermercados. Algumas pessoas já estariam “buscando atendimento médico” para bonecas em UPAS e hospitais públicos!

É bem verdade que o brasileiro em geral “adora um meme”, mas o problema é que há quem esteja deixando de lado o bom senso quanto ao afeto por essas bonecas. São pessoas que perderam filhos ou netos precocemente por alguma razão ou que talvez não possam gerir uma criança, o que não deixa de ser compreensível, mas nós não podemos “normalizar” esta situação. Já existem discussões políticas e projetos de lei voltados para as “bebês reborn” no Congresso Nacional!

São pessoas que precisam de terapia, de atenção! O Poder público não pode tratar esta realidade como uma “brincadeira” ou “meme”! É inaceitável que alguns tenham criado esta realidade virtual, quando na realidade temos milhares de crianças sem um teto, com fome, largadas ou desprezadas por suas famílias, e que sonham com um lar, com afeto, com comida e atendimento médico assegurado. Temos bebês “de verdade”, com batimentos cardíacos e que só querem amor. É preciso “tratar” nossa sociedade…

 

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