Mesmo sem recorrer à Justiça, a assessoria do advogado Henri Clay procurou a redação deste jornal para reivindicar, em nome dele, o direito de responder matéria veiculada no CINFORM, na sua edição 1857, de 12 último. A informação é direito constitucional de todos.

Presidente da OAB/SE repudia acusações e vê as ofensas
à imagem da instituição como falta grave

Henri Clay nega acusações, garante transparência e vê denúncias como sinal de desespero de adversários

“A OAB/SE é digna de respeito”. A afirmação é do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe, Henri Clay Andrade, em resposta à matéria veiculada na edição 1857 do CINFORM, que publicou declarações do candidato à presidência da OAB, Arnaldo Machado, afirmando haver caixa preta na Ordem.

“Pelo contrário, as contas são públicas, julgadas na sessão ordinária do Conselho Seccional, transmitida ao vivo e disponibilizadas em nosso canal no YouTube. Além disso, são fiscalizadas por auditorias externa e do Conselho Federal da OAB, e também julgadas pelo mesmo Conselho em sessão pública”, explicou o presidente.

“Inclusive Arnaldo Machado é conselheiro federal e conhece todo esse procedimento. Não só tem acesso ao processo e ao julgamento das contas, mas tem direito a voz e voto”, completou. Segundo o presidente da Instituição, as contas da sua gestão foram julgadas, aprovadas sem qualquer ressalva e, inclusive, sem nenhuma objeção feita pelo conselheiro federal Arnaldo Machado, hoje candidato à Presidência. “Vale ressaltar que o candidato a vice-presidente na chapa dele, Gustavo Andrade, é atualmente conselheiro seccional e também aprovou as nossas contas sem qualquer ressalva”, relatou.

Outra inverdade apontada por Henri Clay é que a contratação de uma empresa de publicidade tenha tido interesses particulares. Além disso, de acordo com ele, em pouco mais de um ano, os números apresentados, graças ao trabalho implementado, mostram o quanto a Ordem ganhou com esse investimento.

“Lógico que isso não existe. Mais que dobramos em seguidores nas Redes Sociais, em quantidades de postagens, que chegaram a quase 4.700 até outubro desse ano, 1.931 matérias publicadas, 1.602 inserções da OAB/SE na imprensa sergipana e 148 na imprensa nacional. Enfim, uma ação estratégica que atende à necessidade de qualquer instituição em saber se comunicar com a sociedade e o seu público, no nosso caso, a advocacia”, frisa Henri Clay, reforçando que a empresa, ao contrário do que foi veiculado na matéria, emite mensalmente a nota fiscal pelos serviços, que inclusive foram apresentadas nas prestações de contas e já aprovadas pelo Conselho, sem qualquer ressalva, e sem nenhuma irresignação do conselheiro federal Arnaldo Machado e do seu candidato a vice e conselheiro seccional, Gustavo Andrade.

Sobre a cláusula de barreira, o presidente da OAB/SE disse que Arnaldo Machado mais uma vez mente. “Como conselheiro federal, ele precisa dizer onde estava, quando em Brasília, no dia 02 de outubro desse ano, o Conselho Pleno da OAB, na reunião onde estiveram presentes os conselheiros sergipanos Paulo Ralim e Maurício Gentil, aprovaram a extinção da cláusula de barreira para os cargos eletivos no sistema OAB, e a redução para três anos do exercício profissional para cargos de diretoria e Conselho Federal. Aliás, essa extinção e redução foram uma bandeira de luta da atual diretoria da OAB de Sergipe, que sempre valorizou a jovem advocacia. Trata-se de mais um factoide do candidato”, critica Henri Clay.

“Lamentavelmente, o candidato Arnaldo Machado, nessa entrevista ao CINFORM, buscou desrespeitar e macular de forma grave uma instituição séria e respeitável, cometendo falta ética gravíssima. Algo degradante e que não condiz com os 83 anos de história da OAB/SE. Uma história marcada pela defesa da advocacia, do Estado Democrático, da justiça social, dos direitos humanos, dos princípios republicanos e da soberania popular. Uma trajetória que nos conferiu o respeito da sociedade civil e a participação ativa e altiva nas decisões democráticas do país, na vida social e política do Estado de Sergipe e do Brasil, e não será uma atitude isolada e desrespeitadora, que maculará a honrada e bela história da nossa Instituição”, garantiu o presidente da OAB/SE.

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