Parece um filme de terror, daqueles que de tão batidos já nem mais empolgam, mas acredite. Eles voltaram para assombrar. Após um período de quedas consecutivas, os juros no cartão de crédito subiram, de novo. Isso foi como um soco no estômago de milhões de brasileiros que viam na redução das taxas e até mesmo, nas novas modalidades de parcelamento de dívidas, a possibilidade de quita-las.
De acordo com dados da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade –Anefac-, a taxa média do cartão rotativo ficou em 355,11% ao ano em junho, maior que o apresentado em maio do ano passado que foi de 345,10%.
Mesmo assim, a subida de juros pode ser considerada um balde de água fria nas pretensões governistas. E nesse mar de incerteza, o certo mesmo é abalizar critérios econômicos mais importantes, não lançando mão de consumir, claro, mas aguardando o que de concreto pode acontecer amanhã.