A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou o ano de 2018 em 3,75%. Um aumento de 0,8 ponto percentual quando comparado a 2017, quando a inflação fechou o ano em 2,95%.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A inflação ficou dentro da meta estabelecida pelo Banco Central para 2018, que varia de 3% a 6%.

Um dos fatores que impulsionaram o crescimento da inflação foi o aumento do custo com alimentos, que teve uma alta de preços de 4,04% no ano passado. O resultado foi impactado pela greve dos caminhoneiros em maio, o que provocou desabastecimento de itens alimentícios e aumento de preços desses produtos.

Os alimentos consumidos em casa ficaram 4,53% mais caros no ano, enquanto os preços dos alimentos consumidos fora de casa (em bares e restaurantes, por exemplo) subiram 3,17%. Os produtos alimentícios que tiveram maior impacto na inflação de 2018 foram o tomate (71,76% mais caros), frutas (14,1%), refeição fora de casa (2,38%), lanche fora (4,35%), leite longa vida (8,43%) e pão francês (6,46%).

Segundo o IBGE, a habitação (4,72%) e transportes (4,19%) também tiveram um impacto importante na inflação do ano passado. Entre os itens de transporte que ficaram mais caros estão passagem aérea (16,92%), gasolina (7,24%) e ônibus urbano (6,32%).

CAPITAIS

Entre as regiões metropolitanas e capitais pesquisadas pelo IBGE, Porto Alegre foi a que acumulou maior inflação em 2018 (4,62%), seguida pelo Rio de Janeiro (4,3%), Vitória (4,19%) Salvador (4,04%) e Belo Horizonte (4%), todas acima da média nacional.

As menores taxas de inflação foram observadas em Aracaju (2,64%), São Luís (2,65%), Recife (2,84%), Fortaleza (2,9%) e Campo Grande (2,98%).

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