As afirmações polêmicas de Nicolás Maduro sempre dão ao mundo uma dimensão do que um regime ditatorial, ainda que imposto com a pecha de república, podem trazer de mais desastroso para o imaginário popular. Uma destas pérolas de Maduro foi a frase, dita semana passada, de que Jair Messias Bolsonaro, o atual presidente do Brasil, eleito com 57,7 milhões de votos no último pleito, era o Hitler moderno.

Em discurso, durante pronunciamento, Maduro foi taxativo: “Lá temos o Brasil nas mãos de um fascista, Bolsonaro é um Hitler da era moderna! Vamos deixar o tema Bolsonaro para o lindo povo do Brasil, que lutará e se encarregará dele”.

Na Venezuela, país que Maduro mantêm um governo considerado ilegítimo pelos seus opositores, as palavras dele não são bem vistas, tampouco possuem crédito. E as consequências disso aqui no Brasil acarretaram, neste último sábado, dia 12, um reconhecimento do líder venezuelano e opositor de Maduro, Juan Guaido, como o verdadeiro presidente do país venezuelano.

Atualmente, a vizinha Venezuela é um país afundado em uma crise sem precedentes, onde idosos se suicidam, não existem alimentos nos mercados nem remédios nas farmácias. É a maior crise da história. E, assim que o parlamento venezuelano hoje seja formado em sua maioria pela oposição, as estatísticas econômicas levantadas pela Assembleia Nacional demonstram que a recessão vem acompanhada de 3 anos de consecutiva retração.

Uma das maneiras de entender o colapso venezuelano é estudar os índices de crescimento, e ou retração, do PIB – Produto Interno Bruto. No período de 2013 a 2017, o PIB venezuelano teve uma queda de 37%.

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