O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quinta-feira (17), que a “solução” para a crise na Venezuela virá em breve. Ele recebeu o presidente do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela em exílio, Miguel Ángel Martins, e o assessor de Assuntos Institucionais da Organização dos Estados Americanos (OEA), Gustavo Cinose, e reafirmou que o país fará o possível para ajudar o povo venezuelano.

“Nós faremos de tudo para que a democracia seja restabelecida, que vocês [venezuelanos] possam viver em liberdade. […] Então, a gente pede a Deus, em primeiro lugar, e depois nós continuaremos fazendo tudo o possível para restabelecer a ordem, a democracia e a liberdade. Então, ao povo da Venezuela a gente pede resistência, muita fé e eu acredito que a solução virá brevemente”, disse Bolsonaro após o encontro.

O governo brasileiro discutiu com Martins e Cinose alternativas para a crise política e econômica que se instalou no país vizinho, gerando desabastecimento, imigração dos venezuelanos e denúncias de violações. Para líderes internacionais, o governo de Maduro não tem legitimidade, pois há dúvidas sobre a lisura do processo eleitoral.

O presidente do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela externou o desejo de mudanças em seu país. “Acredito que o Brasil renasce. Uma vez que consigamos recuperar a nossa amada Venezuela, a Venezuela imediatamente será colocada ao lado do Brasil e ao lado dos outros países do continente para seguir a luta e resgatar todos e cada um dos países que têm problemas em sua democracia”, afirmou.

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