No último domingo, 20, celebrou-se o Dia do Farmacêutico, profissional responsável pela garantia do acesso a medicamentos seguros e eficazes, sempre pautado no uso racional do produto e, por isso, essencial para o bom funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS), como destaca a coordenadora da Assistência Farmacêutica da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Juliana Oliveira. “O farmacêutico, inserido nas equipes multidiciplinares do SUS, tem contribuído de forma significativa para a melhora na saúde da população”, disse.

No âmbito do SUS, o farmacêutico está inserido no processo de cuidado ao paciente, envolvendo desde a pesquisa, desenvolvimento e produção de medicamentos, seleção, programação, a compra, distribuição e garantia de qualidade até o acompanhamento e a avaliação dos resultados, tendo sempre como objetivo principal e melhoria da qualidade de vida da população.

O farmacêutico também gera economia aos cofres públicos, humaniza o atendimento e, interfere, de forma positiva, na gestão da logística dos medicamentos e dos serviços da saúde, segundo enfatizou a coordenadora, salientando que a presença do farmacêutico deve ser assegurada em todas as atividades que envolvam medicamentos ou em ações que visem otimizar a farmacoterapia.

“No Estado, os farmacêuticos atuam em diversas áreas tais como assistência farmacêutica, vigilâncias sanitária e epidemiológica, farmácia hospitalar, manipulação de oncológicos e nutrição parenteral, bem como em compras e armazenamento, dispensação de medicamentos, entre outras”, informou Juliana Oliveira.

No Centro de Atenção à Saúde de Sergipe (Case), o farmacêutico é presença indispensável. Ele responde pela dispensação dos medicamentos padronizados em conformidade com os protocolos clínicos e as diretrizes farmacêuticas. Também é responsável pela realização de ações de educação em saúde, além de executar ações inerentes ao ciclo da assistência farmacêutica.

Contribuição

A coordenadora da Assistência Farmacêutica entende que definir as atribuições desse profissional para a saúde coletiva é mais difícil do que parece, uma vez que a profissão tem ampla atuação dentro do setor de saúde. “Mas, resumidamente, o farmacêutico é o profissional responsável pela garantia do acesso a medicamentos seguros e eficazes , sempre pautado no uso racional do medicamento”, reforçou.

Segundo ela, as atividades desenvolvidas pelo farmacêutico visam otimizar a adesão ao tratamento prescrito pelos médicos, bem como orientar e esclarecer aos paciente sobre sua farmacoterapia, detectando possíveis reações adversas e estreitando a comunicação com pacientes e demais profissionais da saúde.

“Além disso, cabe ao farmacêutico orientar os processos relacionados à aquisição, distribuição e armazenamento dos insumos de saúde que serão ofertados à população de forma a otimizar os recursos públicos investidos”, destacou.

Ele é capacitado a orientar os pacientes, principalmente com o intuito de educar e instruir sobre todos os aspectos relacionados ao medicamento. Um bom diálogo com o farmacêutico colabora até na motivação do cumprimento do tratamento e pode auxiliar com a orientação sobre os efeitos adversos, validade do produto, posologia. Cabe a ele ainda, orientar, por exemplo, a substituição de um remédio pelo seu genérico de forma adequada.

O farmacêutico por ser um sanitarista por excelência, com especial conhecimento sobre os medicamentos e sobre a terapêutica medicamentosa, pode ajudar a reverter as estimativas sombrias relacionadas à saúde do país. Cabe-lhe a responsabilidade de proteger a sociedade dos efeitos indesejáveis dos medicamentos que, quando usados sem a sua orientação, pode ser danoso à saúde.

Fonte: Ascom SES

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