Tá valendo conhecer a Casa do Brother
O mais importante reconhecimento gastronômico do mundo é o Guia Michelin. Não se discute. Mas algo contrariou a noção do que se espera quando um restaurante de rua, em Bangkok, ganhou uma estrela do famoso guia.
Não tão famoso quanto o Michelin, nem tão pretensioso, o Melhores do Ano TAC deve receber muitos votos pra um restaurante que também não está nas revistas de decoração da Art&Ambiente, tampouco possui um estacionamento com dúzias de Land Rovers.
Nos limites do bucólico bairro Inácio Barbosa está a Casa do Brother. O restaurante, ao todo, deve ter uns 20 metros quadrados. Cabe um Corsa dentro desde que o passageiro desça do carro antes de estacionar. É circundado por casas simples e mangue. Graças a isso, as mesas foram parar embaixo de árvores na praça que lhe faz frente.
E dá o que o povo quer: comida boa, fartura e preço. ‘E, é?!’ É sim.
Vamos por pontos. Ponto: comida boa. A cozinheira Dona Lúcia trabalhou no saudoso Almeida Restaurante, mesmo bairro, e eleito em 2015 como Melhor Restaurante. O filho, Nando, é quem atende a gente, também.
Fartura. Lá a gente almoçou pagando R$ 12,90. Servindo-se à vontade, você pode pescar 3 pedaços da carne do dia. Galinha de capoeira, carne de panela, bife à rolê. Tem dia que tem cozido, tem dia que tem feijoada. ‘Ah, mas três é pouco’. Quiser mais um, conte mais 2 reais.
O preço. O preço falei aí já. E vou falar de novo mais pra frente.
Na categoria cacete armado com boa comida, nosso voto vai pra ele.
SERVIÇO
Onde fica: No Inácio Barbosa, pega a rua da Pizzaria Manjericão, passa o Bar do Cajueiro, passa a quadra, e vai, vai.. viu a pracinha do lado esquerdo, tá lá a Casa do Brother.
Quanto é: R$ 12,90 o buffet com 3 pedaços de carne. Escolha sabiamente.
Coisa boa: suco de acerola feito na hora.
Outra coisa boa: Cerveja gelada
Coisa ruim: a sobremesa foi delícia de abacaxi. Merecia um pavê caseirão, ou um pudim.
Funcionamento: pro almoço, de segunda à sábado
Estacionamento: ao redor da praça