Durante a “janela partidária” as articulações políticas se intensificam nos bastidores dos partidos 

Por Habacuque Villacorte – Da Equipe Cinform On Line

Na próxima quinta-feira (7) estará aberta, oficialmente, a “janela partidária”, período pré-eleitoral que, para muitos, acaba sendo decisiva para os resultados das eleições municipais deste ano. É quando as conversas e articulações políticas se intensificam nos bastidores, tanto para quem é pré-candidato a prefeito ou a vereador, quanto para os dirigentes partidários que buscam montar as melhores chapas e alianças, na expectativa de eleger o maior número possível de filiados.

Durante a “janela partidária”, quem já possui mandato eletivo de prefeito ou vereador e pretende disputar a reeleição este ano, pode aproveitar os 30 dias (7 de março a 5 de abril) para trocarem de legenda sem qualquer risco de perda de seus atuais mandatos. Didaticamente falando, quem trocar de partido agora ou decidir continuar filiado na legenda atual, havendo o interesse em disputar o pleito de 6 de outubro, após 5 de abril não poderá trocar de sigla, seja lá qual for a razão.

É uma exigência da legislação que os pré-candidatos aptos para disputarem o pleito, com ou sem mandato, estejam filiados em um partido político seis meses antes da eleição. A reportagem do Cinform On Line chama a atenção dos leitores reforçando que quem ainda não está filiado a um partido político, obrigatoriamente terá que buscar qualquer associação a uma legenda até 5 de abril, estando devidamente registrado na Justiça Eleitoral.

Cenário de Aracaju

Na disputa majoritária pela Prefeitura de Aracaju, partidos como PT, PSOL, UNIÃO, PP, MDB, PSD e PDT já apresentaram pré-candidaturas e é possível que, após este período da “janela partidária”, todos nós tenhamos um cenário melhor definido sobre quem realmente tem chances reais de ganhar a eleição, com o apoio de um agrupamento fortalecido ou quem só irá para a disputa para “aventurar” ou até desistir até o momento dos registros de candidaturas.

Sobre filiação partidária, entre os políticos que devem disputar a PMA este ano, a única indefinição gira em torno do futuro da vereadora Emília Corrêa. Seu Patriotas se fundiu com o PTB, dando origem ao PRD, legenda que tem um viés mais governista e onde ela não deve ficar; especula-se que ela poderia ir para o Avante, PSDB, Republicanos e o PL, que para muitos é o destino mais provável, na legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro e que em Sergipe é comandada pelo empresário Edivan Amorim.

Sobre os vereadores

Assim como Emília Corrêa, a Câmara Municipal de Aracaju tem outra alternativa para a PMA: o vereador Fabiano Oliveira (PP) é pré-candidato a prefeito da capital pelos Progressistas e tem o apoio irrestrito do senador Laércio Oliveira (PP). Fabiano segue na legenda, mas pode não disputar sua reeleição na CMA. O também vereador Nitinho (PSD) está licenciado e exerce o mandato de deputado federal, momentaneamente, e não se sabe se ele irá ou não para a reeleição este ano.

Além deles, alguns vereadores também não devem trocar de partido como Vinícius Porto (PDT), Palhaço Soneca (PSD), Sônia Meire (PSOL), Camilo Santana (PT), Professor Bittencourt (PDT), Miltinho (PDT), Manuel Marcos (PSD), Bigode do Santa Maria (PSD), Breno Garibalde (União) e Cícero do Santa Maria (Podemos). Sheyla Galba e Ricardo Marques (ambos do Cidadania) podem seguir na legenda, mas uma mudança não está descartada durante a “janela partidária”.

Os dois parlamentares do Cidadania não são os únicos que podem disputar a próxima eleição por uma nova legenda. A começar pelo presidente da CMA, Ricardo Vasconcelos; podem seguir na mesma direção os vereadores Binho, Anderson de Tuca, Elber Batalha Filho, Isac, Paquito de Todos, Pastor Diego, Sargento Byron e Dr. Gonzaga, cuja posse na CMA deve ocorrer esta semana.

Sobre o interior

A reportagem do Cinform On Line, em breve, trará um balanço das principais mudanças que estarão relacionadas com a eleição, durante a “janela partidária”. Neste momento a expectativa é de que os partidos que irão conquistar mais filiados são o PSD do governador Fábio Mitidieri; o PDT do prefeito Edvaldo Nogueira; o União do ex-deputado André Moura; o PL de Edivam Amorim; o PP do senador Laércio Oliveira; e o Podemos do ex-deputado Zeca da Silva. 

FRASES

“É uma exigência da legislação que os pré-candidatos estejam filiados em um partido político seis meses antes da eleição”

“Quem ainda não está filiado a um partido político, obrigatoriamente terá que buscar qualquer associação até 5 de abril”

“As conversas e articulações políticas se intensificam nos bastidores”

“Entre os políticos que devem disputar a PMA este ano, a única indefinição gira em torno do futuro da vereadora Emília Corrêa”

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