Aos 57 anos o vice-governador do estado, Belivaldo Chagas se antecipou a reforma da previdência e emplacou sua segunda aposentadoria. A primeira como deputado estadual, após exercer quatro mandatos (1990 até 2006). Agora Belivaldo que pleiteia o governo de Sergipe surpreende e se aposenta como defensor público, função exerceu no papel pelo período de oito anos.
Belivaldo entrou no antigo – DAJ – Departamento de Assistência Jurídica em 1982 e ficou até 1990 quando se afastou para se candidatar a deputado. Depois nunca mais atuou na defesa do cidadão mais pobre. Apenas legislou. Poucas vezes Belivaldo Chagas comparecia a uma audiência na defesa do cidadão.
No DAJ, dificilmente o então apadrinhado de Antônio Carlos Valadares atendia o povo. Trabalhava com raridade na época em que eram defensores, Jaírson das Graças, Manoel Cruz, Renan Tavares, e José Padilha, Emília Correia, que trabalhavam de verdade. Manoel Cruz, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe foi defensor, porém pediu desligamento para exercer a advocacia. Mas Belivaldo continuou.
Após quatro mandatos de deputado, Belivaldo Chagas se aposenta como parlamentar e segue, segundo ele, contribuindo para a previdência, sem trabalhar na Defensoria Pública do estado de Sergipe.
Em 2006 é vice-governador na chapa de Marcelo Deda e fica no cargo até final de 2010. Após o mandato assume como secretário de estado até voltar à vice-governadoria, desta vez de Jackson Barreto, em 1º. de janeiro de 2015. Várias secretarias de estado foram comandadas nesse período em que foi vice-governador do estado, inclusive atualmente acumula o cargo de Chefe da Casa Civil.
Nesta segunda-feira (2), foi publicado no Diário Oficial a aposentadoria do atual vice-governador de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSB), como ocupante do cargo defensor público. A Secom do Governo não se manifestou sobre o tempo que Belivaldo ficou na Defensoria Pública, por não saber, ou por não querer divulgar o curto período, até se aposentar pela segunda vez.
Em entrevista a um Portal de noticias ele disse que contribuiu por 35 anos e exerceu o direito de pedir, em abril deste ano, a sua aposentadoria como defensor.