Paralelamente ao evento, ocorreu a Reunião de Outono da Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP), da qual Sérgio Sobral é vice-presidente. “Durante esse encontro, fizemos uma análise do mercado imobiliário mundial e identificamos dois fatores importantes que colaboraram com o crescimento em alguns mercados, a exemplo do mercado português. São estes: a implementação do portal imobiliário dando visibilidade dos negócios para o mundo e a participação em feiras e salões que permitem troca de experiências e realização de negócios e parcerias”, contou Sobral.
Quando a crise econômica afetou Portugal, a CIMLOP se engajou num portal imobiliário integrando os corretores de imóveis locais ao mercado imobiliário internacional, e foi esta medida que tanto contribuiu para alavancar a economia. “Em breve teremos esta incrível oportunidade de angariar mais investidores e fechar negócios, pois implantaremos um portal aqui em Sergipe, que será laboratório para todo o Brasil”, anunciou o presidente do Creci-SE.
Portugal é um país que vive grande crescimento em seu mercado imobiliário, o que reflete em toda a economia. No Brasil não é diferente: quando o setor imobiliário, que representa 19% do PIB, vai bem, toda a economia se desenvolve positivamente. Pensando nisso, em soluções, a diretoria da CIMLOP aproveitou a Reunião de Outono para traçar planos de um salão imobiliário a nível internacional no Brasil, mais especificamente no Nordeste. “Nós decidimos que no início do próximo ano deve acontecer um salão semelhante ao de Lisboa aqui em Aracaju ou em Natal. Isso é muito bom para corretores de imóveis, clientes, construção civil e todos que estão envolvidos direta e indiretamente com o setor. Um salão imobiliário como este com certeza trará investidores para o Brasil e principalmente para Sergipe, e é disso que precisamos”, frisou o Sérgio Sobral.
Eventos como o SIL, segundo o presidente, só agregam positivamente, pois são oportunidades de absorver novas tecnologias, técnicas de vendas, conhecer novos nichos de mercado e apresentar seu país e seu Estado ao mundo. “O mercado é global, e o Brasil precisa acompanhar. Quando nosso país está na vitrine dos negócios, como esteve através de nossa delegação em Lisboa, as pessoas se interessam pelo que temos a oferecer. Muitas pessoas vêm a passeio e acabam investindo, passando temporadas ou mesmo morando. O Nordeste segue a bola da vez e Sergipe ainda tem outras vantagens, como o fato de ser uma cidade praticamente universitária, promissora, com terrenos baratos, praias nativas, farta mão de obra, entre outras. Só faltam os investidores. O Cofeci segue desenvolvendo um trabalho com foco na conquista de investidores internacionais e no incentivo às parcerias. O objetivo é um só: fortalecer o mercado, os corretores de imóveis, a sociedade e a economia”, concluiu.