Organizadores reafirmaram legado de resistência e luta

Em manifesto, organizadores reafirmaram “legado de resistência, luta, produção de saberes e de vida”.

“Historicamente, seguimos enfrentando o racismo, que estrutura a sociedade e produz desigualdades que atingem principalmente nossas existências. Durante os quase quatrocentos anos de escravização e desde o início da República, somos alvo de violações de direitos, do racismo, da discriminação racial, da violência e do genocídio”.

Em outro trecho, o documento ressalta que a história exige da população negra brasileira e de toda a diáspora africana ações articuladas para o enfrentamento ao racismo, ao genocídio e às desigualdades, injustiças e violências derivadas desta realidade.

“Esta unidade de luta negra se reúne em defesa da vida, do bem viver e de direitos arduamente conquistados na resistência e luta do povo negro pobre e da classe trabalhadora, irrenunciáveis e inegociáveis, seguiremos honrando nossas e nossos ancestrais, unificando em luta toda a população afro e demais membros da classe trabalhadora, por um futuro livre de racismo”.

Agressões

No dia 9 de abril, Sandra agrediu violentamente os entregadores em São Conrado, perto de onde ela mora. As imagens gravadas mostram a ex-atleta desferindo socos em Max e puxões fortes na camisa dele. Na cena mais forte, a mulher deu chicotadas no trabalhador usando a guia do cachorro dela. Em seguida, ele se esquiva e tenta se afastar. Depois, Sandra retornou e deu tapas e socos na entregadora Viviane Maria Souza.

A ex-atleta, se apresenta nas redes sociais como nutricionista e dona de uma escola de vôlei de praia no Leblon. No depoimento à polícia na última segunda-feira (17), Sandra disse ter sofrido preconceito de gênero e negou racismo. Max negou a versão da mulher.

O caso foi registrado como lesão corporal e injúria simples. Segundo a delegada responsável pelo inquérito, ainda não há elementos suficientes para que o caso seja caracterizado como injúria racial. A polícia investiga se também houve o crime de injúria racial, que tem tratamento jurídico do racismo e pena de dois a cinco anos. A delegada ainda ouvirá outros três depoimentos.

 Por Douglas Corrêa – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro – Edição: Heloisa Cristaldo

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

  • Corpo de Bombeiros inaugura novo Centro de Treinamento

    O governador Fábio Mitidieri participou nesta segunda-feira, 16, da inauguração [...]

  • Confira as 72 vagas desta segunda-feira disponíveis no NAT

    Nesta segunda-feira, 5, o Núcleo de Apoio ao Trabalho (NAT), [...]

  • Decreto aumenta competitividade do setor avícola sergipano

    Os proprietários de estabelecimentos que comercializam ovos e aves vivas [...]

  • Fazenda aumenta para 3,2% estimativa para o PIB em 2024

    A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda [...]

  • Proprietários de veículos com placas em final 8 devem pagar licenciamento até 30 de setembro

    Falta do licenciamento em dia é uma infração gravíssima, resultando em multa de R$  293,47 e sete pontos na CNH   Proprietários de veículos com placas terminadas em 8 e registrados em Sergipe têm até 30  de setembro para efetuar o pagamento do licenciamento anual. Esse procedimento é  [...]