Um dos principais mobilizadores do Setembro Amarelo é o Centro de Valorização da Vida (CVV). Este ano, a Organização definiu o tema “Acolher é cuidar” para lembrar a importância de oferecer acolhimento, um olhar compreensivo e não julgador, colocar-se à disposição para conversar amigavelmente com quem pede ajuda ou demonstra precisar de ajuda.

Atualmente, o CVV conta com 3.500 mil voluntários, em cerca de 100 postos, prestando serviço voluntário e gratuito 24 horas por dia, nos 365 dias do ano. Após a implantação do telefone 188, por meio de acordo com o Ministério da Saúde, que garantiu gratuidade da tarifação telefônica, o CVV tem registrado cerca de 3 milhões de atendimentos por ano.

Patrícia Dantas, voluntária do CVV

De forma sigilosa, o voluntário do CVV busca ouvir aquele que liga com profundo respeito, aceitação, confiança e compreensão, valorizando a vida e, consequentemente, prevenindo o suicídio. De forma empática, eles acolhem sem julgamentos e esse trabalho é realizado por voluntários capacitados de diferentes profissões de forma anônima e sigilosa.

A jornalista sergipana Patrícia Dantas é uma das voluntárias da CVV. Ela lembra que no período mais intenso da pandemia da Covid-19, as conversas tratavam sobre o medo, o distanciamento, a frustração e a solidão. “Também falaram de esperança e da confiança de que tudo iria passar. Em cada momento em que há impacto emocional coletivo na sociedade, isso se reflete nos atendimentos”, disse.

Ela lembra que o CVV oferece apoio emocional sigiloso e gratuito 24 horas por dia e 7 dias por semana, inclusive aos feriados e finais de semana. O meio mais utilizado é o telefone 188, sem custo de ligação e disponível em todo território nacional, mas há também opções de atendimento por chat e e-mail pelo site www.cvv.org.br.

“Tivemos um aumento de 5% de atendimentos entre 2020 e 2021, período de maior impacto da pandemia, somados todos os nossos canais de atendimento, seja pelo telefone 188, chat, e-mail, carta e presencialmente. Em 2022, fizemos mais de 3,4 milhões de atendimentos, retornando ao patamar de 2020, período inicial da pandemia”, explica a voluntária.

 

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