Feito similar já foi realizado pela China com mudas que brotaram em um algodão
Cultivar plantas no espaço é um feito decisivo para expandir a exploração espacial. O recurso é visto como crucial para uma possível colônia humana fora do planeta Terra, pois vai garantir alimentação e outros recursos entre os intervalos de envios de suprimentos.
Dado essa certeza, cientistas da Universidade Nacional Australiana (ANU), em colaboração com a startup Lunaria One, querem realizar um experimento que permite o cultivo de mudinhas na Lua.
Trata-se de um feito replicado e inspirado na missão Chang’e-4, da China, que conseguiu plantar sementes de algodão na Lua. Embora as “mudinhas” tenham morrido pouco tempo depois, aquela foi a primeira vez na história que um material biológico brotou com sucesso no nosso satélite natural.
A Carga Australiana de Experimentação Lunar Promovendo a Horticultura (ALEPH-1, na sigla em inglês) será lançada a bordo do módulo de pouso Beresheet 2, da SpaceIL, um projeto que Israel anunciou logo após sua primeira missão lunar fracassar em 2020. O resultados da “horta espacial” devem aparecer em 2025.
De acordo com o site Space.com, as plantas e sementes ALEPH-1, mesmo mantidas em uma câmara protetora, o tipo de grama que foi escolhido para o experimento enfrentará desafios como insuficiência de água, gravidade fraca, dia e noite com duração de sete dias terrestres e nenhuma atmosfera protegendo a superfície da radiação solar prejudicial.
“Se você pode criar um sistema para cultivar plantas na Lua, então você pode criar um sistema para cultivar alimentos em alguns dos ambientes mais desafiadores da Terra”, disse Caitlyn.