O Instituto de Criminalística do Estado de Sergipe ainda não entregou os laudos periciais de três aparelhos celulares dos réus da Operação Torre de Babel, apesar das insistentes cobranças da juíza Valéria Libório da 3a. Vara Criminal. O andamento do processo que apura os crimes de estelionato, associação criminosa e contra a administração pública depende desses laudos e a justificativa dos peritos é de que há muito trabalho e não há previsão para encaminhar as provas à justiça.
A demora na entrega dos laudos periciais está causando desgaste na cúpula da Segurança Pública e é um dos motivos que geraram a queda dos delegados Danielle Garcia e Gabriel Nogueira da Deotap. Nos bastidores da SSP policiais civis e delegados reclamam da interferência política na apuração e investigações dos crimes. A delegada Danielle Garcia desmentiu a Diretora de Polícia, Katarine Feitoza sobre a remoção, afirmando que jamais pediu para sair da Deotap. Garcia estava comprometida em aprofundar novas investigações contra gestores e empresários que fraudam e desviam dinheiro público.
APARELHOS CELULARES
Dentre os celulares que foram interceptados na Operação Torre de Babel, três aparelhos estão blindados e não se consegue descobrir quem são os interlocutores e porque eles estão protegidos. As trocas de mensagens e as conversas via ligação telefônica ainda são desconhecidas do juiz da causa. O Instituto de Criminalística não atendeu a nenhum pedido formal feito pelo delegado Gabriel Nogueira, recentemente removido para a Delegacia de Apoio a Grupos Vulneráveis. O Ministério Público não se manifestou sobre essa demora e os prejuízos causados pela lentidão na entrega de provas.
O Cinform digital que circulará nas redes sociais na próxima segunda-feira trará uma matéria completa sobre os motivos que estão impedindo a conclusão dos laudos periciais desses aparelhos celulares.
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