Inúmeros fatores fazem com que mais e mais pessoas tentem uma aprovação nos vários concursos públicos realizados no Brasil. O desemprego e a deseja da estabilidade fazem com que a concorrência aumente cada vez maior. E pensando nisso, muitos candidatos começam a se preparar até mesmo da abertura dos editais. Tudo para aumentar as chances de aprovação na prova teórica.

Alguns optam por estudar em casa, mas muitos ainda preferem os cursos preparatórios. A estudante Bianca Moreira conta que prefere esse tipo de acompanhamento pois a estimula a estudar e a ter mais disciplina. “Eu não sou muito boa com disciplina. Se eu for estudar sozinha, por mim mesma, vou ter preguiça. Vou ficar adiando e acabar não estudando”, comenta.

Outra vantagem dos cursos preparatórios é a orientação na hora da escolha dos assuntos a serem estudados. Aroldo de Oliveira, coordenador de um desses cursos preparatórios, explica que, com a orientação dada nesses cursos, o tempo de estudo do aluno acaba sendo otimizado. “O conteúdo é trabalhado em sala de aula por professores com larga experiência em concursos. E isso proporciona ao estudante uma economia de tempo, uma vez que ele não estudará assuntos que geralmente não serão cobrados pela banca”, explica.

Mas não basta estudar apenas durante as aulas do cursinho. Ainda segundo Aroldo, além de estudar durante as aulas, os candidatos que querem de fato passar em um concurso público, precisam dedicar uma parte do seu tempo para o estudo em casa. “Cada vez mais o concurso público exige mais do candidato pois a concorrência aumenta a cada ano. Além do curso preparatório, o estudante terá que dedicar um tempo para o seu estudo em casa”, alerta.

MUDANÇA DE PERFIL

Nos últimos anos, a alta taxa de desemprego fez com a procura pelos concursos públicos aumentasse e o perfil desses candidatos mudasse. Segundo Aroldo de Oliveira, a faixa etária das pessoas que procuram os cursos para concursos mudou muito nos últimos 10 anos.

“A cada ano, o perfil do estudante vai diminuindo a sua idade. Há 10 anos atrás eram estudantes acima dos 30 anos. Já hoje, nós temos estudantes a partir dos 17 anos”, comenta.

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