Em verdade, poucas vezes o cenário político de Aracaju foi tão abalado com uma notícia, do que quando do anúncio da composição de chapa para a prefeitura de Aracaju entre Ricardo Marques e Emília Corrêa. E aqui o abalo vem no sentido de derrubar a estrutura carcomida que aí está há quase 20 anos. Uma gestão que colocou nossa capital em destaque, um destaque negativo, somos os melhores entre os piores nos mais variados índices socioeconômicos.
Somos uma cidade sem plano diretor, sem licitação do transporte público, sem plano de arborização, sem concurso público, sem transparência e sem um monte de coisa que nos colocam em últimos lugares entre as capitais do Brasil. A cidade que já foi considerada da qualidade de vida, ficou no passado. Somos a eterna cidade de um futuro que nunca chega. Os mesmos que nos colocaram nessa situação deprimente, querem agora sua atenção e seu futuro voto na eleição que se avizinha.
O marketing do mal já começou a trabalhar e agir nos bastidores, todas as armas políticas e eleitoreiras estão apontadas para Emília e Ricardo. Eles são a bola da vez, a grande “mídia” parece que já escolheu um lado, e não é o do povo. Matérias tendenciosas, manchetes sensacionalistas, perfis fakes e tudo mais já estão em operação nesse período de pré-campanha. Quem nada tem de bom para mostrar, precisa atacar e difamar o adversário. Essa é a tática de guerra política mais conhecida de todos os tempos.
A campanha de Emília e Ricardo é um clamor das ruas, é um pedido das pessoas de Aracaju que ainda esperam viver para ver dias melhores. Estamos a falar dos dois melhores vereadores da capital, que estão sacrificando um recondução quase que certa para a Câmara de Aracaju, para atender o chamado. Uma convocação para ajudar na construção de uma Nova Aracaju, a batalha não será fácil, a luta está apenas começando, e que ninguém tenha dúvida que Emília incomoda muita gente, e que Ricardo e Emília incomodam muito mais.
Artigo de Leonardo Lisboa que é professor, ativista e comentarista político