Garantir tratamentos e oportunidades iguais para todos, sem preconceito, origem, raças, gêneros e outras formas de discriminação. Isso é chamado de equidade. Nos parlamentos brasileiros, a busca por essa igualdade tem sido constante e a Assembleia Legislativa de Sergipe é formada por 25% de deputadas, percentagem maior do que se constata na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
De acordo com dados apresentados no plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe esta semana pela diretora geral do Senado Federal, Ilana Trombka há muito caminho a percorrer.
“O Fórum Econômico Mundial diz que homens e mulheres terão igualdade salarial em 2186 e isso é um absurdo tão grande que é impossível não fazer nada e aceitar essa desigualdade, sem trabalhar a consciência na sociedade, pois não há nenhum tipo de defesa para salários distintos para homens e mulheres”, entende.
Baseada em uma pesquisa inglesa, ela informou que em 2015, o número de homens eleitos no parlamento, foi maior do que o total de mulheres eleitas em toda a história da Inglaterra.
“Certamente foi um avanço a quota de 30% das candidaturas de mulheres, mas ainda não conseguimos chegar a esse patamar de representação. Imagino que Sergipe é um dos Estados com maior representação, com 25% de mulheres na Assembleia Legislativa, mas há países não tão distantes do Brasil, como o México em que já há uma equidade no parlamento. Não é só uma realidade na Inglaterra, na Suécia ou na Holanda. A Argentina tem uma lei de equidade de gênero na política muito mais avançada do que a brasileira”, enfatiza.
Por Aldaci de Souza – Rede Alese