*Por Evelyn Mateus

Conheça os tipos de sal culinário e a opção mais saudável para o uso diário

Existem no mercado diversos tipos de sal para fins culinários. Um deles é o sal rosa do Himalaia, que se destacou por ter grande repercussão nas grandes mídias. A ideia era que se tratava de um substrato com menor teor de sódio e mais saudável por não interferir de maneira considerável a pressão arterial. A popularidade foi tanta, que até produto adulterado com corante passou a ser comercializado com um valor menor que o original (que custa em média R$ 20 o pacote).

Entretanto, o sal rosa do Himalaia e o sal refinado – mais utilizado pela população brasileira – possuem praticamente a mesma quantidade de sódio. O diferencial deste primeiro, é a presença de minerais como ferro, cálcio e potássio. O que não o torna mais saudável, pois a quantidade de micronutrientes benéficos é tão ínfima, que para atingir as necessidades diárias, a ingestão de sal deveria ser exacerbada, o que não é recomendado.

Contudo, a aparência, cor e embalagem dos diferentes produtos encontrados nas prateleiras podem despertar curiosidade no consumidor. Confira a seguir, algumas opções de sais gastronômicos:

  • Sal marinho: Produto não refinado, resultante da evaporação da água do mar. Pode ser encontrado em flocos mais grossos ou mais finos e ter alteração natural na coloração de acordo com a região de extração. Tem sabor menos acentuado que o sal refinado. Preço médio do quilo: R$ 9
  • Flor de sal: Formada a partir de uma fina camada de cristais presentes apenas nas superfícies das salinas de argila. Não passa por processo de refinamento. Possui um leve aroma; textura ultrafina e crocante. Para preservar tais características, não deve ser utilizada no cozimento de alimentos, apenas sobre a preparação pronta. Preço médio do quilo: R$ 100
  • Sal negro: Iguaria asiática que combina sal proveniente de rochas ou lagos, ervas e frutos. Possui alta concentração de enxofre, que resulta em um odor forte e diferenciado. É utilizado na culinária vegana por se assemelhar em sabor e cheiro, ao ovo de galinha. Preço médio do quilo: R$ 7
  • Sal light: Esse verdadeiramente possui menos sódio. Diferente do sal comum, ele tem metade da sua composição substituída por cloreto de potássio. É indicado em alguns casos para dietas de hipertensos. Possui sabor leve, o que pode levar a um equívoco na hora de temperar o alimento, afinal ele também deve ser utilizado com moderação. Preço médio do quilo: R$ 20

Atenção! Pessoas com doenças renais não devem consumir este produto. 

  • Sal refinado: É o mais utilizado por conta do seu fácil acesso e baixo custo. Também é um substrato da evaporação da água do mar, porém, diferente do primeiro exemplo, passa por processos térmicos, de branqueamento e de refinamento. No Brasil é obrigatório por lei, que todo sal refinado tenha adição de iodo ao fim do seu processamento. O objetivo é prevenir doenças causadas pela deficiência deste mineral. Porém, se consumido além do recomendado, pode causar doenças crônicas irreversíveis.

Preço médio do quilo: R$ 2,50

Portanto, a melhor opção para a saúde e para o bolso, é o sal com ervas. Que pode ser preparado em casa mesmo. Basta fazer uma mistura com o sal de cozinha comum e ervas desidratadas de sua preferência (alecrim, manjericão, orégano, salsa, etc.). Utilizando esse novo tempero, o alimento se tornará mais saboroso, nutritivo e com menor teor de sódio.

Dica extra: Para saber se o sal rosa do Himalaia é verdadeiro, coloque uma porção do produto em um recipiente de vidro transparente com água. Se após um tempo, o líquido ficar colorido, significa que adicionaram corante ao produto, portanto se trata de um sal adulterado.

*Nutricionista formada pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), Pós-Graduada em Nutrição Clínica e Esportiva pela FATELOS

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