Picanha do Sol, manteiga de garrafa e farofa d’água fazem o trio imbatível da região
Por Lúcio Mauro
Chef de cozinha
Felizmente graças ao meu trabalho no Empretec, tenho oportunidade de conhecer algumas cidades do interior desse pequeno e maravilhoso Estado que escolhi para viver.
Na estrada à caminho de Própria, e de carona com meu parceiro Wilson, passamos pela entrada da cidade de Cedro e ele comentou “terra da famosa carne de sol, na quarta vamos almoçar ai”
Ativou a ansiedade do cozinheiro que já ouviu falar dessa fama.
Estavámos jantado no dia anterior quando interpelei “amanhã iremos para Cedro?” e meu outro parceiro Rafael Galvão, sem aguentar mais, sacramentou “P%#*a, vamos ter que ir de qualquer jeito, caso contrário você vai ficar aguado, já fez essa pergunta várias vezes”.
Chegando lá demos de cara com o Lula que já era conhecido dos meus amigos, figuraça, simpático e segundo ele ‘lindo’.
Marqueteiro que é já levantou um espeto de picanha do sol e disse “essa só tem aqui, não vai encontrar em nenhum lugar no Brasil”.
Lula já veio umas linguiças e uma carne de sol com manteiga de garrafa daquele jeito que um glutão gosta de começar os trabalhos.
Depois veio a picanha, bisteca suína e mais linguiça, acompanhadas de arroz, feijão de caldo bem grosso, vinagrete, macarrão, legumes cozidos e a deliciosa farofa d’água, típica da região.
“Aqui servimos a comida na bacia, pro cába comer mesmo, por aí servem em uns caquinhos”.
O almoço pra 3, mais uma Coca-Cola 1 litro e um casal de cervejas geladas saiu por R$ 80,