Uma ação conjunta que envolveu as Secretarias da Segurança Pública de Sergipe, Alagoas, Paraná e São Paulo desarticulou nesta quinta-feira (19) uma organização criminosa que tem ramificação em vários estados do país e tinha como base o território alagoano. Dentre os crimes atribuídos ao grupo estão o tráfico de drogas, roubos e homicídios. Durante a operação Quarteto foram cumpridos 23 mandados de prisão – sendo que cinco deles já estavam recolhidos em unidades prisionais – e 16 de busca e apreensão.
Em Sergipe, a operação envolveu as equipes do Comando de Operações Especiais (COE), 5° Batalhão da Polícia Militar (BPM), Departamento de Narcóticos (Denarc) e policiais de São Paulo e Paraná. O alvo foi o alagoano Flávio Nunes da Costa, o “Pitbull”, que estava residindo no conjunto João Alves Filho, em Nossa Senhora do Socorro.
Ao perceber o cerco policial, Flávio reagiu à prisão e atirou contra os policiais. No confronto, ele foi baleado e morreu depois de receber atendimento no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). No local foi encontrado 55 kg de maconha prensada e uma arma de fogo.
“Nós fomos até a residência dele por volta das 5h e acabou reagindo à prisão. Houve confronto e ele não resistiu aos ferimentos vindos à óbito no hospital”, informou o comandante do 5° BPM, major Fábio Machado.
O delegado do Denarc, André Baronto, acrescentou que Flávio já respondia a processo por tráfico e violência doméstica contra a esposa. “Ele era o responsável por armazenar e distribuir as drogas para os traficantes aqui em Sergipe”.
A informação é que as investigações sobre a organização criminosa começaram no mês de julho a partir denúncias repassadas à polícia através do 181. Nos levantamentos realizados ficou esclarecido que o grupo atuava em Alagoas e tinha ramificações em outros estados.
“É importantíssima a integração da polícia, aqui nós já temos um exemplo de integração entre as polícias Civil e Militar, que vem proporcionando grandes resultados. No estado de Alagoas já tínhamos esse contato, mas isso vem se intensificando cada vez mais e com certeza vai gerar mais prisões e apreensões”, ressaltou o delegado André Baronto.
A população pode utilizar o Disque Denúncia (181) para repassar informações que auxiliem a Segurança Pública na identificação de outros integrantes da organização criminosa. As investigações prosseguem para identificar e prender outros criminosos e apreender drogas.