Ela movia ações sem consentimento das vítimas para obtenção ilegal de indenizações
De acordo com a delegada Lauana Guedes, foi instaurado inquérito policial com o objetivo de apurar a prática reiterada dos crimes de estelionato, inicialmente constatados em 2018. “Na qualidade de advogada, ela articulou a captação de clientes, para mover ações judiciais, sem o consentimento deles, forjando que as dívidas eram inexistentes, para conseguir ilicitamente futuras indenizações por danos morais”, detalhou.
Conforme a delegada, com o poder de convencimento, ela contratou pessoas humildes. “Fazendo com que assinassem documentos para mover ações declaratórias de inexistência de débitos com indenizações morais, dizendo às vítimas que limparia os nomes delas junto ao SPC e Serasa”, acrescentou a delegada, informando que a investigada será recambiada para o Estado de Sergipe.
A delegada Suirá Paim concluiu ressaltando a complexidade da apuração policial e o trabalho conjunto entre as polícias civis de Sergipe e do Mato Grosso do Sul. “Foi uma investigação bastante complexa, com a oitiva de diversas vítimas. A investigação foi concluída neste ano de 2022, com o apoio da Divisão de Inteligência e da Polícia Civil de Mato Grosso”, pontuou.