Nos últimos sete anos, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema), tem demonstrado um compromisso constante com a sustentabilidade e resiliência da cidade. O intuito da gestão municipal é, sobretudo, garantir melhorias na qualidade de vida da população, avançando de maneira contínua nas ações para assegurar políticas públicas ambientais, seja modernizando processos burocráticos, adequando-os à Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P), arborizando a cidade ou até mesmo criando reservas ambientais.

Desse modo, a capital conta com Inventário de Arborização Urbana, Unidade de Conservação (UC) da Reserva Extrativista Mangabeiras Irmã Dulce dos Pobres, a Unidade Ecológica de Conservação do rio Poxim e, ainda, uma Unidade de Conservação na zona Norte. Recentemente, a Prefeitura também elaborou um Projeto de Lei que visa regulamentar a arborização urbana, assegurando a proteção da vegetação nativa na cidade e estabelecendo diretrizes a serem seguidas pelo município.

O secretário municipal do Meio Ambiente, Alan Lemos, diz que estas iniciativas têm garantido o desenvolvimento sustentável de Aracaju. Segundo ele, há muitas coisas a serem celebradas, sobretudo ligadas às Unidades de Conservação.

“É possível melhorar as condições da biodiversidade da cidade por dois caminhos: por uma arborização eficaz, através de um contexto focado na vegetação nativa, e por meio das Unidades de Conservação. Nos últimos anos, a gestão municipal criou uma nova Unidade de Conservação, fez o plano de manejo do Parque do Poxim, assinamos o decreto de criação de mais uma Unidade de Conservação para preservação dos manguezais da cidade. Tudo isso permite que Aracaju avance significativamente”, afirma Alan.

A administração atua de maneira abrangente, como é o caso do programa Aracaju Mais Verde, inserido dentro do Planejamento Estratégico,sendo responsável pela criação do inventário arbóreo da cidade, que permite um conhecimento pormenorizado das árvores espalhadas pela capital, e também responsável pela plantação de mudas. Alan Lemos explica que o Inventário de Arborização da cidade é usado como fonte para nortear as ações da Prefeitura e que, a partir do auxílio de uma ferramenta tecnológica, realiza o mapeamento geral das árvores da cidade e calcula o índice de áreas verdes do município, com o levantamento do quantitativo de árvores existentes e o seu déficit de arborização.

“Este é um importante mapeamento das condições fitossanitárias das árvores em Aracaju, realizado por biólogos, engenheiros e técnicos ambientais. A partir disto, podemos ter a melhor informação técnica disponível para reforçar a nossa capacidade de planejar as ações e nossas atividades, sendo assim, através desses instrumentos conseguimos realizar uma política de arborização municipal mais eficiente e mais abrangente, podendo corrigir as distorções e as omissões, de modo que tenhamos uma cidade mais arborizada e mais sustentável”, ressalta Alan.

Este diagnóstico auxilia no entendimento acerca das áreas mais e menos favoráveis ao desenvolvimento de plantas nas cidades, bem como indica zonas de calor, com baixa qualidade do ar, menor conforto térmico e estético-paisagístico para a população, uma vez que a presença de vegetação atenua os efeitos da incidência de radiação solar e, consequentemente, o aquecimento.

“À medida que aumentamos a arborização, protegendo as áreas de unidade de conservação, deixamos a cidade mais resiliente e preparada para enfrentar todo o conjunto de mudanças climáticas que acometem não só a capital sergipana, mas o mundo como um todo”, completa o gestor.

Fonte, Agência de Notícias Aracaju.

 

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