Foram dois dias de força-tarefa para concluir a coleta domiciliar de Aracaju, mas nesta sexta-feira, 31, a cidade amanheceu limpa e todo o resíduo resultante dos dois dias de paralisação foi recolhido pela Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb). A intensificação na coleta começou na quarta-feira (29), depois da retomada após a decisão judicial que anulou o Auto de Interdição da Adema 01/2023, referente ao aterro sanitário situado no município de Rosário do Catete.
Ao fim da coleta dos dois dias foram contabilizadas 3.327 toneladas de resíduos retirados de ambientes públicos acumuladas no período, o recolhimento superou as estimativas. No primeiro dia de coleta foram 1.563 toneladas recolhidas na Zona Norte e em alguns bairros da Zona Sul e ontem, quinta-feira, mais 1.764 toneladas no restante dos bairros da capital.
Este número superou em quase mil toneladas o valor inicialmente estimado pela Emsurb, que montou uma logística operacional para trabalhar de maneira intensificada, uma vez que em grande parte das regiões atendidas, os caminhões coletores precisaram retornar por, pelo menos, duas vezes às localidades para que todo o lixo fosse totalmente recolhido. Para tanto, as equipes receberam apoio no efetivo, assim como no número de veículos coletores.
Nesta sexta-feira a limpeza volta ao normal, conforme cronograma da Diretoria de Operações (Dirop) da Emsurb. O presidente da empresa municipal, Bruno Moraes, reforça que o trabalho precisou ser intensificado nos dois dias de força-tarefa para acelerar a retirada dos resíduos acumulados com a interdição do aterro, prevaleceu durante a montagem e execução do planejamento, no qual se priorizou a coleta por zonas, da mesma forma que é feito durante as operações regulares.
“O que a Prefeitura de Aracaju queria com a força-tarefa era recolher todos esses materiais acumulados até o fim do dia de hoje, mas superamos a nossa expectativa e conseguimos concluir os serviços ainda no o início da manhã de hoje. Nos preocupamos ainda com o monitoramento de áreas sensíveis, como áreas próximas a rios, mangues e canais, mesmo porque a gente sabe que a população acaba, por vezes, colocando seus resíduos em locais indevidos. Nesse sentido, há todo um trabalho feito pela Emsurb também para limpar, o mais rápido possível, terrenos e áreas que ficam próximas a esses locais, evitando, assim, que haja um desequilíbrio ambiental nestas regiões e problemas maiores para a própria comunidade”, frisa o gestor.
Fotos: Marcelle Cristinne / Secom PMA

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