O episódio ocorreu no último dia 25, quando policiais rodoviários federais prenderam um homem, Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, no município de Umbaúba (SE).

Após imobilizado, os policiais tiveram a infeliz ideia de colocá-lo na mala da viatura e, para acalmá-lo, liberar o gás de uma granada lacrimogênea, como sugere a imagem.

O prisioneiro agitava as pernas que estavam fora do carro, enquanto um dos policiais sustentava a tampa da mala, impedindo o homem de sair ou respirar.

O policial rodoviário federal é um homem qualificado para o trabalho, passa por fortes treinamentos em abordagem, primeiros socorros, psicologia, defesa pessoal, e passa ao longo dos anos despercebido da sociedade, enquanto enfrenta bêbados, ladrões, traficantes, quadrilhas e outros bandidos.

A família alega, ainda, que a vítima sofre de algum transtorno mental, o que parece agravar a situação dos policiais.

Recentemente, dois policiais rodoviários federais foram mortos à bala por um deficiente mental, mas não houve qualquer comoção social, qualquer manifestação das organizações de direitos humanos, nem da grande mídia, o que demonstra a função policial, antes de tudo, como uma renúncia.

No entanto, nada pode explicar o ato isolado dessa equipe, que transparece como uma insanidade, pela falta de precaução com a vida humana.

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