No trimestre encerrado em fevereiro de 2023, a taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,6%, representando um aumento de 0,5 ponto percentual em comparação com o trimestre concluído em novembro de 2022, quando a taxa era de 8,1% . Contudo, em comparação com o mesmo período de 2022, houve uma queda significativa de 2,6 pontos percentuais, quando a taxa de consumo foi de 11,2%.
A população desocupada no país foi de 9,2 milhões de pessoas em fevereiro de 2023, o que representa um aumento de 5,5% (483 mil pessoas) em relação a novembro de 2022, mas uma redução significativa de 23,2% ( 2,8 milhões de pessoas) em relação a fevereiro de 2022.
O contingente de população ocupada foi de 98,1 milhões, representando uma queda de 1,6% (1,6 milhão) em relação a novembro de 2022, mas um aumento de 3% (2,9 milhões) em relação a fevereiro de 2022. O nível da ocupação, que é o percentual de ocupados em relação à população em idade de trabalhar, ficou em 56,4%, o que representa uma queda em relação a novembro de 2022 (57,4%), mas um aumento em relação a fevereiro de 2022 (55,2%).
O rendimento real habitual, que é de R$ 2.853, ficou estável em relação a novembro de 2022 e apresentou um aumento estável de 7,5% em relação a fevereiro de 2022. A massa de rendimento real habitual, que é de R$ 275, 5 bilhões, também ficou estável em relação a novembro de 2022, mas apresentou um aumento de 11,4% em relação a fevereiro de 2022.
No que diz respeito à carteira assinada, a taxa de informalidade foi de 38,9% da população ocupada, a mesma taxa de novembro de 2022, mas inferior aos 40,2% de fevereiro de 2022. O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (sem contar trabalhadores domésticos) ficou estável em relação a novembro de 2022 e apresentou um aumento de 6,4% em relação a fevereiro de 2022. O número de empregados sem carteira assinada no setor privado apresentou uma queda de 2, 6% em relação a novembro de 2022 e um aumento de 5,5% em relação a fevereiro de 2022. Já os trabalhadores por conta própria apresentaram uma queda de 1,2% em relação a novembro de 2022, mas permaneceram estáveis em relação a fevereiro de 2022.
A população subutilizada, que é aquela que está desocupada ou que poderia trabalhar mais do que trabalha, consumiu 21,6 milhões de pessoas, permanecendo em relação estável a novembro de 2022, mas com uma queda significativa de 20,7% em relação a fevereiro de 2022. A taxa de subutilização (18,8%) ficou estável em relação a novembro e caiu 4,7 pontos percentuais em relação a fevereiro de 2022.