O ex-prefeito de Aracaju, João Alves Filho, o ex-vice-prefeito, José Carlos Machado e a ex-secretária de Governo Municipal, Marlene Calumby foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE) de comandarem uma organização criminosa para a prática de peculato.
PECULATO:(subtração ou desvio, por abuso de que consiste na subtração ou desvio, por abuso de confiança, de dinheiro público ou de coisa móvel apreciável, para proveito próprio ou alheio, por funcionário público que os administra ou guarda; abuso de confiança pública).
Na denúncia do Ministério Público, os promotores de Justiça Luciana Duarte Sobral, Bruno Melo, Leydson Gadelha Moreira e Jarbas Adelino Santos Júnior afirmam que as nomeações teriam sido pautadas em interesses atendendo compromissos firmados pelo grupo político durante a campanha eleitoral de 2012.
Além dos três gestores que comandavam a Prefeitura da Capital, o ex-vereador Agamenon Sobral, também fez parte do esquema, segundo foi apurado nas investigações. Ele indicou três irmãos e dois sobrinhos que foram nomeados para o gabinete do prefeito e receberam durante quatro anos sem trabalhar.
RELAÇÃO DOS DENUNCIADOS:
1) JOÃO ALVES FILHO (EX-PREFEITO DE ARACAJU)
2 ) JOSÉ CARLOS MACHADO (EX-VICE-PREFEITO DE ARACAJU)
3) MARLENE ALVES CALUMBY (EX-SECRETÁRIA DE GOVERNO DE ARACAJU)
4) AGAMENON SOBARAL (EX-VEREADOR DE ARACAJU)
5) ROBSON SOBRAL FREITAS (IRMÃO DE AGAMENON)
6) EDGAR SOBRAL FREITAS (IRMÃO DE AGAMENON)
7) JOAQUIM FREITAS NETO (IRMÃO DE AGAMENON)
8) JORGE ANDRADE RIBEIRO,
9) RICARDO LUIZ TORRES FONTES
10)JOSÉ CLÁUDIO LIMA DOS SANTOS e
11) KEMYLLY RHAYNE N. SANTOS,
12) BRUNA OLIVEIRA MARQUES,
13) BRUNA SANTOS BORGES ESTEVÃO,
14) INDHIRA MENEZES DA CUNHA FONTES
15) ROSÂNGELO DOS SANTOS,
16)MARIA JOSÉ SANTOS JUSTO
17) JOSÉ EDNALVO ROSENDO DOS SANTOS
18) ARHUR DANTAS CRUZ
19) KADJA KATHARINY SANTOS CORREIA
20) LAUDIER MATINS MENEZES
21) MAGNÓLIA PEREIRA DE FIGUEIREDO
22) RICARDO DOS SANTOS FARIAS
23) DÉBORA MARIA SANTOS OLIVEIRA
24) EDNA CRUZ MENEZES
25) GLEIDE MARIA SOARA DA SILVA
26) JEANE MÉRCIA SOUZA PINTO
A conclusão das investigações do MPE, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado apurou que o ex-prefeito teria pago durante o mandato quase R$ 1,2 milhão a supostamente 22 servidores fantasmas, que mensalmente receberiam salários.